Os pescadores Francisco das Chagas da Silva, de 49 anos, e Júlio Lima de Moura, de 66 anos, morreram afogados após caírem de um barco no açude do Saco, em Mossoró, neste fim de semana.

O caso dos amigos, em Mossoró, representa um tipo de acidente que não tem sido raro neste ano no Rio Grande do Norte. De acordo com o Corpo de Bombeiro, pelo menos 30 afogamentos foram registrados nos meses de janeiro e fevereiro.

O mês de março – encerrado na sexta-feira passada – ainda não foi contabilizado totalmente pela corporção. O número de mortes como resultado desses afogamentos também não foi informado.

Esses 30 afogamentos registrados em 2023 representam quase um terço dos casos ocorridos em todo o ano de 2022. De acordo com o Corpo de Bombeiros, em todo o ano passado, foram 98 afogamentos registrados no estado.

O mês de abril começou com a morte confirmada de pelo menos mais três pessoas por esse tipo de ocorrência. Além dos pescadores em Mossoró, um outro homem – que não teve o nome confirmado – também morreu afogado no município de Campo Redondo neste fim de semana.

Ele se afogou em um açude da cidade na tarde de domingo, mas os bombeiros não conseguiram localizá-lo naquele momento. Nesta segunda-feira (3), o corpo foi encontrado.

Em Santa Cruz houve outro incidente em que uma mulher foi resgatada desacordada após se afogar no leito do rio Trairi. Ela ficou presa em uma cerca de arame farpado. Populares e policiais militares fizeram o resgate.

Ela foi encaminhada para um hospital da cidade e está estável, sem risco de morrer.

g1 RN

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