Nesta sexta-feira (20), na Praia da Pipa, o filme “Bola Pro Alto!” documentário sobre a altinha, jogo livre, colaborativo e praiano nascido no Rio de Janeiro, com direção de Cecília Lang, faz sua primeira exibição no Nordeste. A exibição vai abrir o campeonato anual de altinha Pipalta, que em 2024 completa sua quinta edição e reunirá rodas de altinha de todo o Brasil, em Pipa, entre os dias 20 e 22 de setembro. A exibição gratuita vai acontecer no Layback Park Pipa seguido de outras atrações.

Antes de falar sobre o documentário, vamos explicar que ‘Altinha’ é um jogo de equipe que se caracteriza por manter a bola no alto sem usar as mãos. É uma tradição nas praias do Brasil, mas também pode ser jogada em outros lugares, como em quadras escolares ou nas ruas.

Bola Pro Alto! que estreou em abril no Cinefoot – Festival de Cinema de Futebol ganhou o 2º Lugar do Prêmio de Melhor Longa Metragem no Festival Cinesporte em agosto no Rio. O filme mergulha no Coqueirão como é chamado o trecho da praia de Ipanema que por muitos anos foi o epicentro do jogo para revelar seus bastidores, sua evolução e seus personagens. Com o foco em deixar a bola no ar pelo máximo de tempo sem usar as mãos a altinha é também a busca de uma sintonia perfeita entre os jogadores e a bola, conhecida como o flow ou fluir. Febre no Rio a altinha vem conquistando corações em todas as capitais e praias do Brasil e no mundo.

O Rio Grande do Norte é hoje um importante foco do esporte no Nordeste que recebe essa semana o V Pipalta, um dos maiores campeonatos de altinha no Brasil. Evandro Mesquita, Cynthia Howlett, Karina Vela e Marcelo Adnet são alguns dos amantes da bolinha no alto que marcam presença no documentário. O filme tem produção da Lúdica e da Viralata, na distribuição conta com o apoio da Cavideo e distribuição Bretz Filmes. A trilha sonora original é assinada por Rodrigo Sha, que produziu uma versão remix da canção “Você não Soube me Amar” para o longa.

Dirigido pela carioca Cecília Lang, o documentário é conduzido em primeira pessoa pela própria cineasta, que desde criança foi testemunha das fases do desenvolvimento do esporte, não como jogadora, mas como espectadora.

Tribuna do Norte

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