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Dados do IBGE mostram que, de 2020 a 2021, anos marcados pela pandemia, o número de viagens realizadas por moradores de domicílios particulares permanentes no Brasil caiu de 13,6 milhões para 12,3 milhões. Já em 2023, esse total saltou para 21,1 milhões –aumento de 71,5%, incluindo as viagens nacionais e internacionais.

A proporção de domicílios em que pelo menos um morador declarou ter viajado no período de referência da pesquisa aumentou de 12,7%, em 2021, para 19,8% em 2023. Isso significa que, em 15,3 milhões de domicílios brasileiros, algum morador viajou nos 3 meses que antecederam a entrevista da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua.

No ano passado, 85,7% das viagens foram realizadas por finalidade pessoal e 14,3% por finalidade profissional. O lazer foi o principal motivo citado para a realização de viagens pessoais, representando 38,7% delas, seguido da visita ou evento de familiares e amigos (33,1%), do tratamento de saúde ou consulta médica (19,8%) e da categoria outro (8,4%), que inclui deslocamentos para compras pessoais, cursos e peregrinação religiosa.

Em relação a 2020 e 2021, houve aumento na participação dos motivos de lazer e do tratamento de saúde ou consulta médica. Por outro lado, das viagens realizadas por finalidade profissional, sendo que 82,4% eram para negócio ou trabalho e 11,6% para eventos e cursos para desenvolvimento profissional.

Dentre os tipos de lazer que motivaram as viagens, o maior destaque foi a busca de sol e praia, respondendo por 46,2% do total. Em seguida, aparecem as viagens em busca de natureza, ecoturismo e aventura (22,0%) e para cultura e gastronomia (21,5%). A categoria outro, que inclui atividades heterogêneas como as esportivas e os encontros de idosos, representou 10,2% do total.

Com informações de Pode 360 e IBGE

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