Para o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, a cassação do mandato de deputado de Deltan Dallagnol foi fruto de “uma interpretação à margem da ordem jurídica”.
“Eu fiquei perplexo, porque soube hoje, vendo o noticiário, que sequer PAD havia”, comentou à Folha de S.Paulo.
Marco Aurélio se refere à ausência de procedimentos administrativos disciplinares abertos contra Dallagnol. Os dois que haviam sido abertos contra ele já não corriam no momento de saída do Ministério Público.
Para cassar o mandato, o ministro Benedito Gonçalves e seus pares do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consideraram 15 investigação preliminares que poderiam ou não vir a se tornar PADs.
Segundo Marco Aurélio, “enterraram a Lava Jato e agora estão querendo enterrar os que protagonizaram” a operação.
O Antagonista