Depois de ter sido intimado pela Polícia Federal a prestar depoimento sobre supostas fraude no sistema de vacinação do Ministério da Saúde, Jair Bolsonaro (PL, foto) disse à corporação que não comparecerá à oitiva. O ex-presidente foi um dos alvos da operação Operação Venire e teve seu celular apreendido pela PF, que afirma que o cartão de vacinação de Bolsonaro foi adulterado, assim como os de Michelle e Laura. A iniciativa teria o objetivo de garantir a entrada do ex-presidente, de familiares e de auxiliares nos Estados Unidos, burlando a regra de vacinação obrigatória.
Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão. Um dos detidos foi o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Como mostramos, o ex-presidente se disse “surpreso”com a operação e reafirmou que ele e a filha Laura, de 12 anos, não tomaram vacina contra a Covid. Bolsonaro também negou que tenha ocorrido adulteração nos cartões de vacinação da família.
“Nunca me foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum, não existe adulteração da minha parte. eu não tomei a vacina, ponto final, nunca neguei isso”, disse o ex-presidente.
“O que eu tenho a dizer a vocês? Eu não tomei a vacina. Uma decisão pessoal minha […]. O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado, ela tomou a vacina nos Estados Unidos, da Janssen. E a outra, minha filha, Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também, tem laudo médico no tocante isso”, acrescentou.
Por O Antagonista