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Gonçalves Dias diz à PF que GSI fez “gerenciamento de crise” no Planalto

No depoimento que prestou à Polícia Federal nesta sexta-feira (21), o general Gonçalves Dias (foto), ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), disse que não prendeu manifestantes no Palácio do Planalto porque estaria promovendo um “gerenciamento de crise” no local. Ele declarou “não ter condições materiais” de fazer as detenções e manter o local seguro.

No resumo do depoimento à PF, registrou-se que, “indagado porque [sic], no 3° e 4° pisos, conduziu as pessoas e não efetuou pessoalmente a prisão, respondeu que estava fazendo um gerenciamento de crise e essas pessoas seriam presas pelos agentes de segurança no 2° piso tão logo descessem, pois esse era o protocolo.”

Ele disse não ter visto a cena do major do Exército José Eduardo Natale de Paula Pereira, que integrava o GSI e foi flagrado por câmeras dando água aos manifestantes, de maneira muito amistosa. Se tivesse visto tal cena, disse Gonçalves Dias aos investigadores, teria dado voz de prisão ao oficial.

Ele ainda acusou o GSI, a casa militar responsável pela segurança da Presidência da República, de passar por um “apagão” no 8 de Janeiro. Ele ainda disse acreditar que há informantes do ex-presidente Jair Bolsonaro no órgão e que foi vítima de uma emboscada ao ter um vídeo revelado pela CNN Brasil que mostra sua ação dentro do Palácio naquele domingo.

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