Fiscalização sobre lançamento de esgoto na praia de Areia Preta, em Natal — Foto: Assessoria de Imprensa/Semurb

Uma nova ocorrência de lançamento de esgoto foi registrada na praia de Areia Preta, na Zona Leste de Natal neste mês de outubro, segundo confirmou a Prefeitura de Natal. Ações de fiscalizações foram reforçadas na última sexta-feira (11). A origem da água servida ainda não foi identificada.

Segundo o boletim de balneabilidade das praias e rios da região metropolitana de Natal emitido na última sexta-feira (11), a praia está própria para o banho. O trecho passou 21 meses impróprio, com níveis de coliformes acima do aceitável, entre novembro de 2022 e agosto deste ano.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) identificou o lançamento de água servida no dia 4 de outubro.

Na última terça-feira (8), a pasta realizou uma reunião com representantes da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) e da Agência Reguladora de Saneamento Básico (Arsban) para tratar do caso e intensificar as investigações.

Uma operação conjunta com a Caern foi realizada na nesta sexta-feira (11). De acordo com a fiscalização ambiental, a suspeita é de que a origem do problema esteja relacionada ao bairro de Mãe Luiza, o que levou a uma interrupção temporária do levantamento que estava sendo realizado na Avenida Sílvio Pedroza.

“Nossa equipe esteve no local, mas ainda não foi identificada a origem dessa descarga de esgoto na praia. É necessário verificar todo o sistema de drenagem e esgotamento. Mas garantimos que a investigação seguirá até que a origem seja encontrada”, disse o supervisor geral de fiscalização ambiental, Leonardo Almeida.

Segundo o munucípio, a prática de lançar esgoto na rede de drenagem é uma infração gravíssima, sujeita a multas.

“Estamos trabalhando desde junho deste ano para garantir que todas as praias se mantenham em condições de uso pela população, e continuaremos a investigar essa nova ocorrência até que os responsáveis sejam identificados e penalizados de acordo com a lei”, concluiu o supervisor.

g1-RN

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