Apesar de criticado intensamente o governo Jair Bolsonaro por gastos no cartão corporativo do governo federal, durante os quatro primeiros meses deste ano o governo Lula arcou com R$12,1 milhões em despesas com esse tipo de modalidade de pagamento.

Os dados fazem parte de um levantamento de Crusoé, com base em informações do Portal da Transparência, plataforma de divulgação de contas do governo federal gerida pela Controladoria-Geral da União (CGU). Os dados consideram as estatísticas publicadas até 10 de maio.

O governo petista, porém, reduziu o número de servidores que possuem o cartão para pagamento de despesas.

Entre 2022 e 2023, ou seja, na saída do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegada de Lula, o número de cartões caiu 59%.  O total passou de 5.845 integrantes do governo com o CPGF no ano passado, para 2.395 agora.

Esse é o menor número desde 2019. Durante a gestão bolsonarista, o montante mais baixo de servidores com cartão foi em 2021, quando 3.945 pessoas o possuíam.

O CPGF, conhecido como cartão corporativo, é utilizado para pagamentos de despesas. A lei é clara, a despesa é autorizada desde que “caracterizada a necessidade em despacho fundamentado”.

O cartão é um instrumento de pagamento, emitido em nome da unidade gestora e utilizado exclusivamente pelo portador nele identificado.

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