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O deputado distrital Pastor Daniel de Castro (PP) acusou uma escola do Distrito Federal de realizar “rituais de magia em sala de aula” depois de a instituição promover uma aula sobre História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, prevista nas diretrizes educacionais do MEC (Ministério da Educação).

A escola divulgou uma nota de repúdio ao deputado. Em vídeo publicado nas redes sociais do deputado, em 23 de outubro, é possível ver alunos sentados em circulo com cadernos na mão, folhas espalhadas no chão e nome de músicas escritos na lousa da sala da turma.

Segundo o UOL, o deputado acusou o Centro Educacional do Lago de “fazer as crianças citarem nomes de seus deuses”. Daniel de Castro argumentou sobre a “defesa do principio da laicidade do Estado”. Disse ter enviado também um ofício ao MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios).

A publicação foi posteriormente excluída pelo parlamentar. A escola publicou uma nota de repúdio ao deputado, afirmando que houve um “preconceito claro e inaceitável contra religiões de matriz africana” e que acredita em uma “educação libertadora, antirracista, feminista, para a igualdade de gênero e que valoriza a ciência”. A escola disse ainda que o vídeo foi gravado sem autorização.

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