Após acumular três derrotas consecutivas, Carlos Eduardo Alves encerra 2024 com um revés que põe em xeque sua relevância no cenário político do Rio Grande do Norte. Mesmo com histórico de popularidade em Natal, onde já foi líder de votos, Carlos Eduardo viu seu desempenho despencar e, desta vez, ficou aquém das expectativas, o que levou analistas e eleitores a considerarem seu “sepultamento político”.

Conhecido por um estilo de liderança marcado pela autoconfiança e, segundo críticos, pela arrogância, Carlos Eduardo enfrentou dificuldades para reconquistar o apoio da população. Sua presença limitada ao período eleitoral e a imagem distante e pouco carismática têm sido apontadas como barreiras à sua recuperação política.

Para que possa voltar a se fortalecer, Carlos Eduardo precisaria iniciar um processo de reconexão com as bases eleitorais e reconstruir sua imagem pública. No entanto, sem sinal de um reposicionamento claro ou de um esforço em dialogar com o novo perfil do eleitorado, ele segue, para muitos, como uma “carta fora do baralho” na política potiguar.

Neuropsicopedagoga Janaina Fernandes