O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou oficialmente uma declaração de grande desastre para a Califórnia, disse a Casa Branca nesta quarta-feira (8). Com a medida, ele desbloqueou recursos federais para sobreviventes afetados pela onda de incêndios florestais que devastam a área de Los Angeles.
“Além disso, a FEMA (Agência Federal de Gestão de Emergências) aprovou um subsídio de assistência ao gerenciamento de incêndios para reembolsar a Califórnia pelos custos de combate a incêndios na noite passada”, afirmou a Casa Branca em uma declaração.
Mais cedo nesta quarta-feira, Biden, visitou um Corpo de Bombeiros em Santa Mônica e recebeu atualizações sobre os quatro incêndios florestais em andamento na Califórnia.
Biden estava com o governador da Califórnia, Gavin Newsom.
Autoridades informaram Biden e Newsom sobre os incêndios e os esforços de combate. Biden prometeu que o governo federal ajudará na recuperação da área.
“Estamos preparados para fazer tudo e qualquer coisa, o que for necessário, para controlar esses incêndios e ajudar na reconstrução. Vai ser um caminho muito longo. Vai levar tempo. Mas o governo federal está aqui”, declarou.
Biden chegou em Los Angeles na segunda-feira (6) com a intenção de viajar para o Vale Coachella e designar um novo monumento nacional. A visita foi cancelada devido à intensificação dos ventos.
O governador da Califórnia, Gavin Newsom, agradeceu a Biden pela resposta federal durante a visita.
“Isso significa o mundo para nós, e apenas publicamente, porque acho isso importante, o presidente estava na região, na cidade”, afirmou Newsom.
Incêndios deixam mortos
Ao menos cinco mortes foram registradas, disse o xerife do condado de Los Angeles, Robert Luna, à afiliada da CNN, KABC, nesta quarta-feira (8), como resultado do incêndio de Eaton.
Um número “significativo” de pessoas ficaram feridas, segundo Anthony C. Marrone, chefe de bombeiros. O maior incêndio, em Pacific Palisades, destruiu mil estruturas e queimou mais de 2 mil hectares.
A cidade de Los Angeles declarou estado de emergência ainda na terça-feira, enquanto 100 mil pessoas estavam sob aviso de desocupação de suas residências.
CNN Brasil
