Imagens: reprodução
A historiadora Tertuliana Lustosa, que protagonizou uma cena que tem viralizado na internet, durante uma palestra, nesta quinta-feira (17), na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), já tinha se envolvido em outra apresentação polêmica.
Uma apresentação dela, integrante do grupo “A Travestis”, durante um seminário na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), em Vitória da Conquista, gerou debates nas redes sociais.
A performance, que ocorreu em novembro de 2023 (relembre aqui), foi caracterizada por uma dança sensual acompanhada de uma canção com letra de cunho explícito.
A própria artista chegou a publicar um vídeo, onde era possível ver Tertuliana interpretando uma música com versos como “Pede para o maloca dar murro na sua costela. É só uma brincadeira, diga ao pai ‘machuca ela‘”. A performance fez parte do seminário “Desfazendo gênero”, um evento que abordou questões de identidade de gênero e sexualidade. A proposta do seminário era promover um espaço de discussão e reflexão sobre temas complexos e controversos.
Após a divulgação do vídeo, Tertuliana participou de debates com seguidores sobre os limites da arte, a liberdade de expressão e o papel da universidade na promoção da diversidade. A cantora, por sua vez, se manifestou sobre a polêmica, afirmando que foi gratificante participar do seminário e compartilhar sua arte com o público. O conteúdo, no entanto, foi excluído.
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Em conteúdo divulgado no Instagram da artista, ela agradece o convite no Maranhão do Grupo de Pesquisa Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política – GAEP, e diz: “convido vocês a conhecer a minha pesquisa: educando com o c*… e entender que a universidade é sim lugar de múltiplas formas de conhecimento, inclusive do proibidão”.
Quem aparece nas imagens é a historiadora Tertuliana, formada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). As imagens mostram Tertuliana puxando a canção que diz: “No mestrado da putaria, vou te ensinar gostoso, dando aula na sua pic*. Aqui não tem nota, nem recuperação, não tem sofrimento e se aprende com tesão. De quatro, empino o c*”, diz a canção.
De acordo com a UFMA, a artista e historiadora foi convidada para participar de uma mesa-redonda sobre dissidências de gênero e sexualidades. Durante sua fala, decidiu performar, apresentando uma de suas canções.
A Universidade informou que “está averiguando o ocorrido e tomará as providências cabíveis, após o comprometimento de ouvir todas as vozes, reafirmando seu compromisso com um ambiente acadêmico inclusivo, respeitoso e transparente”.
CNN Brasil