Há exatamente um ano, quase 3 mil extremistas invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Relembrando o caso, autoridades brasileiras destacam que a união das instituições após o evento de 8 de janeiro de 2023 foi crucial para a resistência da democracia. Além disso, exigem investigação e punição adequada aos responsáveis por realizar, financiar ou incentivar os atos golpistas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou que, nesta segunda-feira 8, um evento no Congresso Nacional, a partir das 15h, vai reunir os presidentes dos Três Poderes. Intitulado “Democracia Inabalada“, o ato tem como objetivo reafirmar a importância e a força da democracia brasileira. “Jamais deveremos esquecer o dia 8 de janeiro de 2023. O dia que alguns irresponsáveis tentaram um golpe nesse país. Mas os Três Poderes se sobressaíram e a democracia venceu. E, amanhã, quando completa um ano desse triste episódio, vamos gritar em alto e bom som: liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós. E viva a democracia”, disse Lula.

Jamais deveremos esquecer o dia 8 de janeiro de 2023. O dia que alguns irresponsáveis tentaram um golpe nesse país. Mas os Três Poderes se sobressaíram e a democracia venceu. E, amanhã, quando completa um ano desse triste episódio, vamos gritar em alto e bom som: liberdade,… pic.twitter.com/ghuODWEfUv

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, destacou que os atos antidemocráticos foram planejados e financiados. “O que houve de patentemente grave no dia 8 de janeiro de 2023 foi o tão cuidadosamente planejado quanto fartamente financiado agir de uma associação criminosa para revogar o que o nosso Brasil tem de mais civilizado: sua identidade jurídica de Estado Democrático de Direito”, apontou.

O prejuízo com o ataque está na casa dos R$ 24 milhões. O STF lidera a lista do prédio cuja destruição gerou maior custo, que foi a metade desse total. Esses danos na Corte ficaram em R$ 12 milhões. Desse montante, R$ 8,6 milhões são danos com 951 itens que foram furtados, quebrados ou completamente destruídos. Os outros R$ 3,4 milhões foram despesas com reconstrução do plenário, troca de carpetes, vidros da fachada e outros itens.

*Com informações do Correio Braziliense

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