Cesta básica tem aumento em 11 capitais em maio, diz Dieese

O custo médio da cesta básica em maio aumentou em 11 das 17 capitais brasileiras que analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta 5ª feira (6.jun.2024) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A maior alta na comparação com abril se deu em Porto Alegre, atingida pelas chuvas em maio, com aumento de 3,33% no custo médio da cesta básica. Em seguida aparecem Florianópolis (2,50%), Campo Grande (2,15%) e Curitiba (2,04%). Já as principais quedas foram registradas em Belo Horizonte (-2,71%) e Salvador (-2,67%).

Um dos vilões para o aumento no custo da cesta foi o arroz. De abril a maio, o preço médio do arroz aumentou em 15 capitais, com variações de 1,05% em Recife até 16,73% em Vitória.

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Saiba para onde é levado o lixo deixado nas ruas de Porto Alegre após baixa do Guaíba

Materiais recolhidos são encaminhados para unidades provisórias de recebimento de resíduos. A medição do Guaíba estava em 4,05 metros, às 11h15, nesta terça-feira (21).

Com o recuo das águas do Guaíba, o que antes estava submerso pela enchente que atingiu Porto Alegre agora surge em meio à lama. A cidade enfrenta um cenário de resíduos espalhados pelas ruas.

Para agilizar o recolhimento dos resíduos, primeiro, os materiais são encaminhados para locais destacado dentro de cada bairro. Depois, são transportados para unidades provisórias de recebimento de resíduos, localizados na Zona Norte, na Lomba do Pinheiro e na Serraria. Um quarto ponto deve ser definido, segundo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU).

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Entenda como paralisação do Brasileirão cria ‘bola de neve’ no futebol nacional

A suspensão das rodadas 7 e 8 do Brasileirão levantou novamente o debate sobre o apertado calendário do futebol nacional. A CBF relutou bastante em aplicar a medida, mas cedeu depois de 15 clubes da primeira divisão, além da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), solicitarem formalmente a paralisação do campeonato por causa da tragédia causada pelas chuvas no Rio Grande do Sul.

Três times do Estado competem na Série A: Grêmio, Internacional e Juventude – o time tricolor disputa também a Copa Libertadores Com CTs e estádios alagados, as agremiações citam que a continuidade da competição vai contra o princípio da isonomia entre as equipes. Por outro lado, a CBF teme que a paralisação crie uma “bola de neve” no calendário.

Além dos 20 jogos das próximas duas rodadas do Brasileirão, outras oito partidas já haviam sido adiadas, sendo cinco por causa das enchentes no RS, duas por compromisso das equipes na Copa Verde, e outra pela Copa do Nordeste. Todos os 28 jogos ainda não têm data para acontecer. Por ora, somente os jogos da Série A foram suspensos. Outras competições ministradas pela CBF, como a Copa do Brasil, jogos de divisões inferiores do Campeonato Brasileiro e disputas no futebol feminino continuam sendo realizadas.

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Internacional perde campos alagados pelas enchentes e precisará replantar grama em processo de até um mês

O Inter precisará replantar a grama nos campos do Beira-Rio e do Centro de Treinamentos Parque Gigante, segundo o consultor do clube ouvido pelo ge com exclusividade. O processo, que só pode iniciar quando a limpeza estiver completa e a água der trégua, levará até um mês.

O Colorado realizava a troca para o gramado de inverno no Beira-Rio, mas o avanço do Guaíba limou o trabalho. Na segunda-feira, o CT ainda estava submerso, mas a baixa do nível da água no estádio já permitia ver o campo. O que não significa a liberação para o recomeço do trabalho.

– Está ocorrendo uma limpeza no estádio, enquanto o CT está abaixo da água. É preciso retirar todo o barro. O gramado ficou todo sujo. Tínhamos plantado a grama de inverno, mas se perdeu tudo. Quando estiver limpo, poderemos começar o plantio – diz Walter Aciar, consultor dos gramados do clube.

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Grêmio, Inter e Juventude deixam futebol em segundo plano e priorizam ajuda no RS

Pouco, ou nada, pode se prever sobre o futebol nos próximos dias no Rio Grande do Sul. E os clubes da Série A do Brasileiro também não conseguem e nem têm isso como prioridade para o momento após o adiamento de partidas pelos próximos 20 dias. Grêmio, Inter e Juventude deixam o retorno em segundo plano para engajar na ajuda a funcionários e sociedade em geral.

O Juventude é o único do trio que consegue manter uma rotina de treinamentos. Mas o presidente Fábio Pizzamiglo já deixou claro que “não é o momento para forçar o retorno” e foi solidário com a situação das equipes da capital.

Grêmio e Inter estão sem treinar desde a semana passada em razão dos alagamentos em Porto Alegre e região metropolitana, inclusive com Arena, Beira-Rio e centros de treinamentos comprometidos. Funcionários dos dois clubes foram bastante atingidos. Alguns atletas gremistas deixaram condomínio em Eldorado, enquanto os colorados relataram estar seguros aos dirigentes.

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Novos temporais matam quatro pessoas no Rio Grande do Sul

Com temporal, barragens inudam vias no RS. Comando Rodoviário da Brigada Militar / Divulgação

Novos temporais na noite deste sábado (18) provocaram a morte de quatro pessoas no Rio Grande do Sul. As chuvas deixaram dois desaparecidos no estado e um em Santa Catarina.

Em Gramado (RS), duas mulheres morreram após a casa ter sido soterrada. As outras mortes ocorreram em Vila Flores (Serra Gaúcha), onde um carro conduzido por um homem foi arrastado pela correnteza do Rio da Prata numa estrada estadual, e em Coqueiros do Sul, no norte do Estado, onde outro veículo, dirigido por uma mulher, caiu numa ponte sobre o Rio Turvo.

Os corpos dos motoristas foram encontrados durante a madrugada. No caso da tragédia em Vila Flores, o corpo foi encontrado a 13 metros de profundidade no Rio da Prata. Em Coqueiros do Sul, um homem e uma criança de dois anos e meio que estavam no carro que caiu no Rio Turvo estão desaparecidos.

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Vaca vai parar em cima do telhado de casa após enchente

Uma vaca foi parar em cima do telhado de uma residência em Estrela, no Vale do Taquari, a 112 km de Porto Alegre. O caso aconteceu na quarta-feira (6), após a região ser afetada pela cheia do Rio Taquari, ocasionada pela passagem de um ciclone extratropical. De acordo com a prefeitura da cidade, o animal caiu após o telhado ceder, mas não se machucou.

Segundo o proprietário do animal, a vaca estava no bairro das Indústrias, cerca de 3 km de distância da casa onde ela foi encontrada. Ela foi levada pela correnteza até a residência, onde ficou presa.

Conforme a prefeitura, um guincho seria utilizado para retirada do animal do local em segurança, porém ela acabou saindo sozinha. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros não conseguiram de imediato encaminhar um caminhão guincho até a região, pois estão prestando outros atendimentos nas áreas afetadas pela passagem do ciclone. Além disso, estão com dificuldades no deslocamento, em razão dos destroços nas vias e muitas ruas ainda estão bloqueadas.

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