Crime. Violência. Insegurança.

O Rio de Janeiro continua lindo.

No verão, as praias têm tudo para atrair o turista internacional.

O norte-americano Norton adorava o Brasil.

Copacabááán. Bárrh da Tijook.

Ele tinha experiência com o cotidiano nacional.

Não era de chegar numa praia com máquina fotográfica e celular.

–Seym cartéyr. Seym corwetíynya.

Norton se orgulhava.

Sóldy chinéwl.

E um trocadinho dentro da sunga.

Parwul álgwa djicôwc.

Na Barra da Tijuca, o sol acariciava a barriga branca do norte-americano.

–Tuld tranqwííl…

Ele acompanhava as notícias internacionais.

–Ékwadóhr… Palaysteen… paréss ul inféyn.

A movimentação ocorria numa barraca ali perto.

Cinco adolescentes promoviam um arrastão.

–Túld nórmawl.

Não seria melhor chamar a polícia?

–Dêixy pwra lah.

Uma jovem saiu fugindo da confusão.

–Moço. Moço. Ajuda aqui. Estão querendo sequestrar meu namorado.

Norton sorriu com amabilidade.

–Maish… você é turisht?

–Não… moro aqui… desde que nasci.

Norton balançou a cabeça.

Yaind veyn pro pray com ul cartaun de cwrédit?

–É… eles querem levar o Nuno pro caixa eletrônico.

Norton fez um círculo na areia com o dedão do pé.

–Maish quéyn maánd éely ser táun otahryul?

Uma brisa agradável percorreu a fímbria do oceano.

Os assaltantes dividiram numa boa a arrecadação do dia.

A polícia não presta declarações sobre o ocorrido.

No hotel, Norton já encomendou uma caipirinha na beira da piscina.

Brasiléwro é kssaby vivéhrw.

O sol bate forte no verão.

Mas o segredo, para muitos, é não esquentar a cabeça.

Poder360

Supermercado Recreio