O ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou a busca e apreensão contra o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) na 5ª feira (18.jan.2024). Em sua decisão, o magistrado cita a relação entre Jordy e Carlos Victor de Carvalho, vereador suplente da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes (RJ) e funcionário da Alerj.
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CVC, como aparece citado na transcrição da conversa, é descrito como uma “liderança [sic] da extrema-direita local”, responsável pela administração de grupos de “extrema-direita” e pela organização de “inúmeros eventos antidemocráticos”. Leia aqui a íntegra da decisão (PDF – 264 kB).
Eis o que Moraes diz na decisão:
O diálogo citado na decisão é o seguinte:
Moraes cita que CVC chama Jordy de “meu líder” e pede orientação quanto a “parar tudo”. Para o magistrado, essas 4 palavras seriam “fortesos indícios de envolvimento” do congressista em atos que resultaram no bloqueio de rodovias pelo país –o indício seria a parte em que CVC fala em “parar tudo”.
Embora CVC tenha chamado Carlos Jordy de “meu líder”, esse tipo de vocativo é comumente utilizada em conversas informais e não necessariamente indica que um dos interlocutores seja de fato o chefe nem líder do outro. Sobre “parar tudo”, essa é uma expressão que, sozinha, pode ter inúmeras conotações. Sindicatos de trabalhadores quase sempre escrevem em convocatórias de greves que desejam “parar tudo”.
Poder360