A chave para ser feliz ainda é um mistério para muita gente. E ao contrário do que alguns possam imaginar, a felicidade é um sentimento duradouro, e não momentâneo, como nas situações em que a alegria se faz presente. Como a maior referência de felicidade da atualidade, temos Matthieu Ricard, conhecido como o homem mais feliz do mundo.

O monge budista, autor do livro “Felicidade: um guia para desenvolver a habilidade mais importante da vida”, já revelou ter pensado em trocar o título da obra por “Sofrimento”. Isso porque, de acordo com ele, para conquistar a verdadeira felicidade é preciso se livrar das fontes de sofrimento.

Para ser feliz, livre-se desses três sentimentos

Ricard relaciona a felicidade com a liberdade. Mas não se trata da liberdade física, mas sim da mental. “A liberdade interior é estar livre de traços mentais e reflexões que, eventualmente, se traduzem em frustração e sofrimento”, disse em entrevista à BBC News Mundo.

Segundo o escritor, para que alguém possa ser feliz, primeiramente, é preciso se libertar de três sentimentos que nada tem a ver com a verdadeira felicidade. São eles:

  1. Ódio
  2. Orgulho
  3. Ciúmes

É fato que estes sentimentos que envolve sofrimento não podem coexistir com a felicidade, afinal, eles são alguns dos principais causadores de problemas como ansiedadeestresse e baixa autoestima, que prejudicam o bem-estar e, por consequência, barram a felicidade.

Em entrevista anterior ao MinhaVida, a psicóloga Milena Gonçalves Lhano, assim como Matthieu Ricard, considerou que sentimentos de sofrimento, como o ciúme, são uma espécie de prisão mental.

“Quem sente não tem paz, tranquilidade e acaba vivendo a vida do outro. E quem convive com uma pessoa possessiva também termina perdendo a liberdade e individualidade, precisando dar explicações constantes, o que proporciona uma vida angustiante”.

Ainda em entrevista à BBC, o homem mais feliz do mundo reforçou que quando um indivíduo é completamente dominado pelo sentimento de ódio, pelo ciúme persistente e pelo orgulho, ele se torna “escravo das próprias fabricações mentais”.

“Nosso controle das condições externas é limitado e, às vezes, ilusório, mas podemos trabalhar nossa própria mente. Ela pode ser nossa melhor amiga ou pior inimiga. É a mente que traduz as circunstâncias externas em felicidade ou infelicidade. Portanto, se conseguirmos treinar a nossa mente e dominá-la um pouco, será de grande ajuda para nos libertarmos de nossas tendências habituais e pensamentos automáticos e, assim, sermos mais felizes”.

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