Em decisão divulgada nessa quarta-feira (31/1), a Justiça de São Paulo determinou a permanência Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, 56 anos, no Sistema Penitenciário Federal (SPF). Atualmente, o líder máximo da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília (PFBra).

O prazo para estada de Marcola na penitenciária federal vencia nesta sexta-feira (2/2). Contudo, o Departamento de Execuções Criminais da Capital (Deecrim-1) decidiu prorrogar por mais um ano.

As principais lideranças do PCC, incluindo Marcola, ingressaram no Sistema Penitenciário Federal em fevereiro de 2019, em decorrência da descoberta, pelas autoridades do estado de São Paulo, de um plano de fuga que, à época, já estava em articulação por tais líderes, então custodiados na Penitenciária Estadual de Presidente Venceslau II.

Conforme levantamento de inteligência, o primeiro plano elaborado pelo PCC, batizado de STF, consiste na invasão da Penitenciária Federal de Brasília. Contudo, uma grande muralha construída ao redor do complexo elevou drasticamente o nível de dificuldade em colocar tal plano em prática.

O segundo, chamado de STJ, inclui o sequestro de autoridades do Senappen e de seus familiares, para, em troca, exigir a libertação dos líderes.

A terceira e última opção seria uma “missão suicida”. A ideia era que o próprio Marcola desse início a uma rebelião dentro do presídio federal e usasse um policial penal como refém.

Metrópoles

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