Search
Close this search box.

Futebol: Times que mandam seus jogos na altitude, levam vantagem?

Alguns efeito decorrentes da grande altitude dos locais de jogo:

Ontem, o Botafogo fez sua estreia na Libertadores jogando pela fase preliminar em uma altitude de 2.500 metros. Fisiologicamente é uma vantagem gigante para os times locais.

Na altitude o transporte de oxigênio é menor, o que prejudica a capacidade de produzir energia e, consequentemente, afeta o desempenho.

Quanto mais alto, menor a pressão atmosférica, mais rarefeito é o ar e mais difícil se torna a captação do oxigênio pelos glóbulos vermelhos e a posterior oxigenação de órgão e tecidos.

Além do prejuízo no desempenho a exposição a altitude pode causar dor de cabeça, náuseas, tonturas, falta de ar e indisposição gástrica, entre outros.

O ideal seria uma aclimação, mas exige que o time fique no mínimo 4 semanas no local, não há tempo para isso no calendário. A solução, é chegar o mais perto possível da hora do jogo e ir embora assim que ele acaba, para que não haja tempo de o corpo sentir tanto os sintomas.

Os clubes costumam fazer uma preparação especial para os jogos na altitude. Os atletas realizam exercícios com foco na capacidade cardiorrespiratória, tentando minimizar os efeitos.

É cientificamente comprovado os efeitos da altitude. Não tem como negar que os clubes sediados em cidades ao nível do mar sofrem fisicamente quando precisam jogar a mais de 2.000 metros, porém ainda tem gente que tenta negligenciar.

Inclusive, durante o jogo o atleta Joanderson do Botafogo só conseguiu permanecer por 20 minutos em campo e precisou ser substituído por estar passando mal devido o ar rarefeito. Foto: Meta

Seridó Cadeiras