As investigações sobre o caso Kauet Henrique transcorrem há mais de dois meses e ainda trabalha para a identificação dos envolvidos no crime. A vítima era um potiguar de 20 anos encontrado morto em Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai, onde ele compraria celulares para revenda no Rio Grande do Norte. A Polícia Civil do Paraná afirmou que está comprometida em elucidar o crime e que o caso é de alta complexidade.

Até o momento, a Polícia Civil identificou um suspeito, ainda no início da investigação. O caso é tratado como extorsão qualificada pelo resultado morte, já que antes de ser morto, Kauet Henrique foi coagido a fazer transações financeiras no montante de R$ 85 mil.

“O caso é de alta complexidade e envolve cooperação de órgãos de segurança de outras unidades federativas e algumas diligências dependem de trâmites burocráticos e autorização judicial, motivos pelos quais os trabalhos investigativos aparentam serem lentos. No entanto a PCPR mantém o compromisso assumido, de elucidar o crime, esclarecendo todas as circunstâncias de sua prática”, disse a Polícia Civil do Paraná.

O caso

Kauet Henrique Nascimento, 20 anos, foi encontrado morto em uma residência de Foz do Iguaçu no dia 7 de agosto deste ano. A última vez que o jovem foi visto com vida, no dia 4 daquele mês, ele caminhava em direção à casa com uma mochila nas costas e uma bagagem de mão.

A vítima já havia viajado para o Paraná diversas vezes, onde cruzava a fronteira com o Paraguai a fim de comprar celulares para revenda no Rio Grande do Norte. Conforme laudo do Instituto Médico Legal (IML), Kauet Henrique foi morto por estrangulamento.

Dias após o crime, o delegado Rodrigo Silva de Souza, responsável pela investigação, afirmou que o caso é tratado como extorsão qualificada pelo resultado morte. “Tudo indica que o Kauet foi atraído a uma residência e ali ele foi coagido a fazer as transações bancárias”, disse ele.

Tribuna do Norte

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