Para o senador potiguar Rogério Marinho (PL-RN), ao comentar o ato denominado “Democracia Inabalada”, segue o jogo da democracia tutelada, que legitima arbitrariedades e ações fora do escopo jurídico natural em nome da democracia. “Urge restabelecer a normalidade democrática e o reequilíbrio dos poderes em nosso País”, disse o senador em suas redes sociais.

Quanto a declaração do presidente Lula (PT), durante a solenidade, de que “Não há perdão para quem atenta contra a democracia”, disse o presidente; Rogério Marinho, Líder da Oposição no Senado, fez a seguinte análise: “Dilma, Genoíno, Gabeira, José Dirceu… todos ex-terroristas com envolvimento na luta armada contra o governo da época, ao contrário da maioria dos manifestantes que promoveram baderna em 8 de janeiro de 2023. A reconciliação do País se deu com o projeto de anistia e a redemocratização. A diferença é a estatura dos líderes que promoveram a reconciliação. Lula não tem estatura e nem sabe o que é democracia. O PT é autoritário e ditatorial. Democracia Tutelada”.

GIRÃO
O deputado Federal, General Girão (PL-RN), disse sobrou para a esquerda, que criou a “democracia da fraude” comemorar o 8 de janeiro e inventar a criação de um “Museu da Democracia” para reforçar a sua narrativa. “Discordando de toda e qualquer violência ocorrida naquele fatídico dia é irracional acreditar que aqueles atos animalescos tenham vindo de pessoas que passaram mais de 70 dias acampadas pacificamente em frente ao Quartel-General do Comando do Exército”, disse o deputado.

Para General Girão a democracia está envergonhada por estar sendo usada por comunistas que nada de democratas possuem. “O que, certamente, o mundo e, especialmente, o Brasil verá no dia de amanhã será uma guerra de narrativas misturadas com e erros por omissão. Sim, o maior crime cometido neste dia foi o de omissão. É inaceitável que toda inteligência disponível no Governo não tenha movido um dedo sequer para impedir a violência que veio a ocorrer em 8 de janeiro. Cadê as imagens que foram apagadas?”, cobrou, salientando em seguida: “Lula, tenha coragem! Deixe de teatro e vá para as ruas como o Presidente Bolsonaro faz. Mostre a sua popularidade com os seus 60 milhões de eleitores”.

NATÁLIA
Para Natália Bonavides (PT-RN), o dia 8 de janeiro foi de celebração para todos que valorizam e praticam a democracia. “Parabéns aos brasileiros e brasileiras que, acima das divergências, disseram não ao fascismo. A coragem de todos, do povo aos líderes, garantiu a vitória da democracia sobre o autoritarismo”, avaliando em seguida: “Histórico. Nossa governadora Fátima Bezerra discursa no ato Democracia Inabalada, que relembra a tentativa de golpe no dia 08/01/2023. Como bem disse, a democracia saiu inabalada mas precisamos estar atentas. Sem anistia”, disse em suas redes sociais.

MINEIRO
O deputado federal, Mineiro (PT-RN), disse que há um ano a democracia brasileira sofreu uma tentativa de golpe e com essa fala do presidente Lula, reafirmamos: o dia 08 de janeiro não pode, nem deve, jamais ser esquecido. “Os terroristas, disfarçados de nacionalistas, que invadiram e destruíram as sedes dos três poderes do Brasil não podem sair impunes. Esse é um recado que deve ficar claro: sem anistia para golpistas”.

ATO
A cerimônia de Lula para lembrar os atos de vandalismo de 2023, que o petista insiste em golpe de Estado, não convenceu Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), “Evento político ou pantomima?”, quis saber o deputado.

Ao negar convite para o ato sobre o 8 de janeiro, Eduardo Girão (Novo-CE) lamentou que o Congresso reforce narrativa e “falsa independência do Senado”. “Não farei parte desse teatro”, disse o senador.

A tucana Raquel Lira, governadora de Pernambuco, justificou participação da cerimônia de Lula sobre o 8 de janeiro dizendo que a democracia está acima de qualquer disputa política.

Romeu Zema (Novo) estava no Ministério da Fazenda na tarde de ontem (8) enquanto se espalhava a notícia de que iria participar de ato do Lula para lembrar o 8 de Janeiro. O governador mineiro não foi. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que, pela manhã, chegara a confirmar sua presença. Mas, à tarde, mesmo estando em Brasília, mudou de ideia.

Segundo apurou a reportagem do Estadão, Zema foi pressionado por lideranças do Novo para não comparecer ao evento. Ele publicou um vídeo no Instagram para se justificar, alegando que pretendia participar de um “evento institucional”. Porém, disse ele, recebera informações de que se tratava de um “ato político” e afirmou: “Não irei mais”.

Tribuna do Norte

Neuropsicopedagoga Janaina Fernandes