Deltan Dallagnol

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo) afirmou nesta 6ª feira (12.jan.2024) que a nomeação do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça é “ainda pior” do que o caso do senador Sergio Moro (União-PR), que assumiu a pasta na Esplanada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em publicação nas redes sociais, Deltan questiona uma análise feita por jornalistas da GloboNews, que defenderam a suspeição de Moro em casos envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) depois de ingressar no governo Bolsonaro. O ex-congressista afirmou que o então juiz sentenciou o petista meses antes das eleições presidenciais de 2018, quando Bolsonaro “sequer era um candidato viável ou cogitado com seriedade”.

“O caso de Lewandowski, na verdade, é ainda pior, já que nos 17 anos em que esteve no STF, Lewandowski deu sucessivas decisões que beneficiaram Lula e o PT, desde o Mensalão até a Lava Jato”, afirmou Deltan em sua conta no X (ex-Twitter). 

O ex-deputado ainda questiona outros posicionamentos dos jornalistas:

“Negar isso apenas expõe a hipocrisia de quem atacou e criticou a Lava Jato por anos não por seus erros, mas por seus acertos, e hoje trata com normalidade, sem senso crítico e constrangimentos situações que, em qualquer outro governo que não o de Lula, seriam vistas como absurdas e escandalosas”, diz Deltan. 

Leia a íntegra do que o ex-deputado publicou nas redes sociais: 

Assista ao vídeo dos jornalistas da GloboNews comentando o caso de suspeição de Moro:

“A diferença do Moro para o Lewandowski: Moro assumiu um cargo no (governo do) principal beneficiado pela prisão do Lula, que ele iniciou. Essa já é diferença total, e mais: a suspeição do Moro não foi só por conta disso. A suspeição do Moro se deu porque o Lula teve advogados… pic.twitter.com/CMhmJzEbxa

— GloboNews (@GloboNews) January 11, 2024

Poder360

Seridó Cadeiras