A aviação brasileira foi marcada para sempre no dia 23 de outubro de 1906. Nesta data, que marca também a comemoração do Dia do Aviador, o aeronauta brasileiro Santos Dumont fazia história ao realizar seu primeiro voo reconhecido oficialmente em Paris, no ano de 1906. Com o icônico avião 14 Bis, Dumont foi eternizado como “pai da aviação”.

Naquele dia, a tentativa de voo ocorreu no bairro de Bagatelle, diante de uma plateia de espectadores e jornalistas que aguardavam ansiosos o momento histórico. O avião, o 14 Bis, era uma aeronave de estrutura leve, com uma cauda em forma de leme e suas asas, que lembravam uma pipa gigante.

Por volta das 16h30, Santos Dumont, com seu chapéu de feltro e seu terno alinhado, se acomodou no cockpit e deu partida no motor de 24 cavalos de potência. O avião começou a acelerar e a multidão seguiu ansiosa, aguardando o momento em que aeronave levantaria voo.

Após uma corrida de aproximadamente 60 metros, o 14 Bis, com seu piloto corajoso a bordo, finalmente decolou. Voou a uma altitude de cinco metros e percorreu uma distância de 220 metros em torno do campo de Bagatelle. O voo durou apenas 21 segundos, mas foi suficiente para entrar para a história como o primeiro voo livre feito por uma aeronave mais pesada do que o ar, contando com sua própria propulsão.

Santos Dumont, ao aterrissar com sucesso, foi recebido com aplausos e vivas pela multidão extasiada. Seu feito abriu caminho para o desenvolvimento da aviação que conhecemos hoje.

Santos Dumont continuou explorando os limites da aviação, promovendo avanços e contribuindo para o progresso da humanidade. Sua dedicação tornou-se um legado duradouro para a aviação mundial.

Tribuna do Norte

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