A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China resultou em uma série de anúncios econômicos. Empresas chinesas prometeram investir R$ 27 bilhões em setores como energia, mobilidade, tecnologia e alimentação.

Lula viajou ao país acompanhado de 11 ministros e do presidente do SenadoDavi Alcolumbre (União-AP), além de parlamentares, outras autoridades e cerca de 200 empresários. Ele deve se reunir com o presidente chinês Xi Jinping nesta terça-feira (13/5).

Entre os anúncios, destaca-se a chegada da rede chinesa Mixue ao Brasil — sua primeira operação no país. A empresa prevê um investimento de R$ 3,2 bilhões e estima a criação de até 25 mil empregos até o fim da década.

A Mixue será a primeira grande rede chinesa de fast food a operar no país — o que pode abrir caminho para outras marcas asiáticas testarem o mercado latino-americano.

A promessa de investimento e geração de empregos, no entanto, dependerá do desempenho da empresa em um mercado desafiador.

A Seres, por exemplo, foi uma das montadoras chinesas que estrearam no Brasil nos últimos anos. Com vendas abaixo do esperado, a marca anunciou a suspensão temporária de suas operações após apenas um ano. Por outro lado, a BYD conseguiu emplacar no mercado brasileiro, especialmente no segmento de veículos eletrificados.

Fundada em 1997, na província de Henan, a Mixue Ice Cream & Tea virou um fenômeno ao combinar preços baixíssimos com forte apelo visual. O nome completo da empresa, Mìxuě Bīngchéng, significa “cidade do gelo com mel e neve”.

g1

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