Lula diz que Bolsonaro “não volta mais” à Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (2) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou R$ 300 bilhões para se manter na Presidência, até comprando voto, e mesmo assim perdeu. O petista disse que seu adversário “não volta mais” para o cargo porque “esse povo” precisa aprender a gostar de democracia.

R$ 300 bilhões para tentar não perder as eleições. Comprando voto, dando dinheiro para taxista, para motorista, distribuindo dinheiro para todo mundo. Fazendo isenção, fazendo desoneração. Perdeu. Perdeu as eleições e eu vou contar uma coisa para você, não volta mais”, disse.

Perguntado se temia sofrer etarismo (preconceito por causa da idade) nas próximas eleições –em uma comparação com o presidente norte-americano Joe Biden–, Lula disse que não. Afirmou se sentir “um menino” e brincou com a primeira-dama: “Pode perguntar para a Janja”.

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Lula publica decreto que estabelece meta de inflação contínua a partir de 2025; entenda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta quarta-feira (26) decreto que altera o sistema de metas da inflação e cria a chamada “meta contínua”, que passa a valer a partir de 2025. Hoje, a meta de inflação do país considera um período fechado de janeiro a dezembro. O ato assinado pelo presidente muda essa norma para decidir que a meta será monitorada mensalmente, de acordo com a variação da inflação nos 12 meses anteriores.

“Fica estabelecida, a partir de 1º de janeiro de 2025, como diretriz para fixação do regime de política monetária, nova sistemática de meta para a inflação. A meta será representada por variações acumuladas em doze meses de índice de preços de ampla divulgação, apuradas mês a mês”, afirma o decreto assinado por Lula e também pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo o decreto, a meta de inflação e o intervalo de tolerância para cumprimento dela serão fixados pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). O CMN é composto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

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Como a “MP do Fim do Mundo” pode impactar gasolina, remédios e outros

A medida provisória editada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para compensar a desoneração da folha de pagamento tem gerado reação de setores da economia, que preveem impacto na produção e, consequentemente, no preço de alimentos, combustíveis, medicamentos e outros. O texto foi apelidado de “MP do Fim do Mundo“.

A proposta, que limita a compensação de créditos de PIS e Cofins, busca equilibrar o orçamento frente à manutenção da desoneração da folha para 17 setores da economia e de municípios. Segundo o Ministério da Fazenda, a MP pode render até R$ 29,2 bilhões neste ano, compensando as perdas na arrecadação provocada pela desoneração, estimada em R$ 26,3 bilhões.

A medida provisória seria uma forma de compensação e equilíbrio das contas públicas, uma vez que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que renúncias de receita sejam acompanhadas de uma fonte de compensação.

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Alta de gastos e juro maior levam déficit nominal do Brasil ao maior patamar desde 2021

O aumento de gastos promovido pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o maior patamar dos juros na economia interna e no cenário internacional colocaram o chamado déficit nominal em trajetória de deterioração.

O indicador, que reflete o balanço entre receitas e despesas mais o custo com juros da dívida pública, chegou a 9,41% do PIB (Produto Interno Bruto) para o setor público consolidado no acumulado em 12 meses até abril. É o maior patamar desde janeiro de 2021, quando a situação das contas ainda refletia os impactos da pandemia de Covid-19.

Apesar do paralelo, a composição desses resultados é distinta. Se na pandemia o salto nos gastos para combater os efeitos da emergência sanitária foi o principal motor da piora fiscal, agora é a conta de juros que mais pesa sobre a situação das finanças brasileiras.

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Lula participa de congresso da UNE e promete mais universidades

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na noite desta quinta-feira (13), em Brasília, do 59º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). A última vez que um presidente da República compareceu ao evento foi em 2009, quando o próprio Lula, durante seu segundo mandato, esteve no encontro estudantil. O Congresso da UNE, ou Conune, como costuma ser chamado, é considerado o maior encontro de estudantes da América Latina e deverá reunir cerca de 10 mil participantes até o próximo domingo (16) na capital federal.

No evento, o presidente prometeu ampliar o número de universidades e outras instituições de ensino no país. “Nós vamos voltar a fazer mais universidades, a fazer mais escolas técnicas, mais laboratórios, vamos nos reunir com reitores e com os estudantes, vamos outra vez colocar o pobre no orçamento da União”, garantiu diante de um ginásio Nilson Nelson cheio. Tal promessa já havia sido feita durante a campanha eleitoral, em 2022.

Durante a cerimônia, representantes das entidades estudantis leram e entregaram uma carta de reivindicações ao presidente. Entre os principais pontos, estão a manutenção da política de cotas e ampliação do direito de acesso para indígenas e pessoas trans, a criação da Universidade de Integração da Amazônia e a aprovação de uma lei para instituir o Programa Nacional de Assistência Estudantil. Além disso, a UNE reiterou, no documento, o pedido para que o governo revogue o Novo Ensino Médio, demanda repetida diversas vezes pelos estudantes em palavras de ordem gritadas no ginásio.

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‘Só vou ficar bem quando f… com o Moro’, disse Lula, lembrando do que falava na prisão; Veja vídeo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou pela primeira vez que, quando estava preso em Curitiba, tinha uma ideia fixa e a declarava quando recebia visitas formais de procuradores e delegados na cadeia. Segundo o petista, em todas as visitas as autoridades lhe perguntavam se estava bem. Lula diz que dava sempre a mesma resposta: “Só vai ficar bem quando eu f**** com o Moro”.

O presidente foi condenado e preso por sentença assinada pelo então juiz Sergio Moro (União Brasil), hoje senador pelo Paraná. O petista foi acusado de se beneficiar de desvios de recursos na Petrobras a partir de investigações na operação Lava Jato. A condenação acabou anulada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou a 13ª Vara Federal de Curitiba incompetente e Moro parcial ao julgar Lula.

A revelação de Lula sobre os dias da prisão foram feitas durante entrevista ao site 247. O presidente disse acreditar que a Lava Jato foi orquestrada pelo Ministério Público junto com autoridades do governo dos Estados Unidos para atacar as empreiteiras brasileiras. As informações são do Estadão Conteúdo.

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