IMD depende de emendas no valor de R$ 40 milhões para ampliar estrutura
Desde que foi criado, o Instituto Metrópole Digital (IMD), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), se expandiu mais que o previsto e tem a chance de crescer mais, gerando novos 3 mil empregos e atraindo mais 50 empresas, inclusive as chamadas Big Techs. Contudo, os planos esbarram na falta de recursos que dependem da destinação de emendas parlamentares de deputados federais e senadores para se concretizar.
O diretor-geral do instituto, José Ivonildo Rego, diz que os projetos já existem, prontos para serem licitados. “Hoje a gente tem um projeto que duplica o prédio atual. Nós estamos fazendo uma aposta para até os próximos 5 anos, chegarmos a 150 empresas, gerando 5 mil empregos altamente qualificados. O que a gente está pedindo é menos do que foi investido no início do Instituto. Estamos pedindo inicialmente recursos na ordem de R$ 40 milhões”, explica Ivonildo Rêgo.
Há 15 anos, para que o instituto se tornasse realidade, buscou-se R$ 55 milhões de emendas parlamentares. Deu tão certo que o espaço ficou pequeno. O diretor diz que há quatro anos já havia um pleito de aumentar de 37 empresas, que geravam 700 empregos, para 100 empresas, totalizando 2 mil empregos. A previsão, se tivesse conseguido os recursos naquele momento, era que essa meta fosse alcançada em 2024.