Ministro da Justiça diz que demissão de assessores que receberam “Dama do tráfico” lhe desmoraliza

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou durante visita ao Ceará, que não irá demitir assessores secretários do ministério da Justiça que receberam e realizaram audiências com a mulher do líder do Comando Vermelho (CV) na sede do ministério do governo Lula.

“Eu tenho o comando da minha equipe, confio na minha equipe e eu não demito secretário de modo injusto. Se eu fizesse isso, quem iria ser desmoralizado não ia ser o secretário, era eu”, afirmou Dino.

O ministro afirmou também que os ataques que vem recebendo por conta do caso são um “desespero” de opositores. Durante as eleições, Dino também criticava e acusava o ex-presidente Bolsonaro de ser aliado de milicianos e recebê-los no Planalto, constantemente, em claro ataque ao governo bolsonarista na época.

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Você, caro contribuinte, bancou uma viagem da ‘dama do tráfico’

O Ministério dos Direitos Humanos admitiu ter pago uma das viagens da “Dama do Tráfico Amazonense” a Brasília. Luciane Barbosa Farias é casada com o líder do Comando Vermelho no Estado, Cremilson dos Santos Faria, apelidado Tio Patinhas e procurado pela polícia.

Ela esteve em Brasília nos dias 6 e 7 de novembro para participar do Encontro de Comitês e Mecanismo de Prevenção e Combate à Tortura. Todos os participantes tiveram as passagens e diárias custeadas.

Em nota, o ministério dos Direitos Humanos alega que o comitê do Amazonas indicou Luciane como representante para participar do fórum e que os comitês estaduais possuem autonomia para fazer a indicação.

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